quarta-feira, 22 de junho de 2011

Tempo, idade, e outras questões

Em vésperas de completar meus 24 anos – NOSSA! JÁ? – me vêm à cabeça umas questões. Quando eu tinha meus 8, 9 anos de idade me imaginava já uma MULHER aos 24 anos. Embora não me veja assim, eu já sou uma mulher. Ou não. Sou?
Peraí... Tá confuso. Eu explico.
Por questões fisiológicas e cronológicas, sim, eu sou uma mulher de (quase) 24 anos. Mas como posso me considerar adulta se ainda sei de cór umas 27 músicas dos Backstreet Boys e outras 15 das Spice Girls? Até hoje me escangalho de rir assistindo os mesmos episódios de Pica Pau que eu via antes de ir pro colégio em meados dos anos 90.
É aí que me vêm os deadlines, as contas, os INSS/PIS PASEP/PQP e Imposto de Renda e me dão o empurrão pra vida adulta. Crescer não é nada fácil, e todo mundo já me avisava sobre isso quando eu era criança. Nunca dei ouvido e continuava reclamando que estudar o dia inteiro pra prova de Geografia do dia seguinte era muito chato. Hoje eu sei que chato é ter só 24 horas no dia pra trabalhar, dormir, conversar, comer (almoço pelo menos), malhar (nem que seja a vida alheia), ir ao médico, e me divertir. Dá tempo? Óbvio que não.
A parte boa nisso tudo, é que eu realmente valorizo hoje os minutos que eu tenho. Valorizo, mas ainda não os utilizo da melhor forma possível. Acho utópico conseguir fazer TUDO que se planeja.
É impressionante a capacidade que o tempo tem de ser tão paradoxal: os dias são looongooossss, mas passam voando. A semana demora pra acabar, mas a segunda-feira chega rápido. A impressão que dá é que daqui a 10 anos vou comemorar meu 45º aniversário! O_o
Seguindo essa linha de raciocínio, ainda tenho uns 10 anos pra viver até o próximo dia 14. Então, com licença. Fui ali viver e já volto.

Ps: Será que isso explica a minha ausência no blog? rs