segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cafajeste também ama(?)!

Um cafajeste, em tese, seria aquele sujeito que é um solteiro convicto, um garanhão assumido, um fanfarrão que gosta de brincar com o coração alheio. Um cafajeste não gosta de ninguém no pé, questionando seus atos e sua forma um tanto “grosseira” de se relacionar com os amigos, muito menos de nhenhenhem na frente dos mesmos. Na mesma categoria, ainda temos o cafajeste “gentleman”. Aquele que promete mundos e fundos, mas que só está mesmo interessado no seu fundo, com direito a trocadilho infame.

Estabelecidos os padrões de “cafajestagem”, voltemos ao que interessa: Cafajestes serão pra sempre cafajestes?

Se você é uma dessas que, sem querer, se entregou a um cafajeste, peço calma. Primeiro, porque pra se apaixonar por um cara que aparentemente não quer nada com ninguém, é um problema única e exclusivamente seu. Vá procurar um analista. (E se você acha que eu estou sendo muito fria, acredite, não estou. Adoraria que alguém tivesse me dito isso quando eu tinha meus 17 anos. Me pouparia de muitos problemas.)

Porém, se você só descobriu depois que ele levava uma vida na cafajestagem, bem... É hora de analisar friamente a situação, pois, minha amiga, pasme: cafajestes também amam!

Cafajestes apaixonados se transformam em latin lovers (pausa pra rir). É café na cama, flores inesperadas num domingo à tarde, é presente sem data especial... E não é pra te enganar, não! Ele realmente gosta de fazer esses agrados. E apesar de não parecer, o cafa é uma espécie com sentimentos. Mas não vá ficando toda animadinha pensando que um cafa vá deixar sua cafajestagem de lado. Se você espera que ele mude, esquece. Vá procurar seu ator principal de comédia romântica, porque o tipo cafa não faz o seu estilo.

Mas se você quiser tentar a vida ao lado dele, mergulhe de cabeça. Porque ele vai ser sempre aquele tipo “free spirit”, pelo qual você se apaixonou. E não adianta pedir seu dinheiro de volta.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Confissão

Confessar é revelar a própria culpa, o próprio delito. É íntimo. Por isso, só me confesso pra mim mesma. Eu, essa pessoa com a qual eu pretendo manter uma relação amigável pro resto da vida.
Cada vez que me confesso sou devastada por sentimentos horríveis. É uma espécie de "ressaca moral" da verdade, sabe? Admitir certos pensamentos - e atitudes - me faz sentir uma pessoa perversa, maldosa. O que, de início, não é nada bom.
Mas depois de digerido, e devidamente refletido após um momento de introspecção, eu relaxo.
Me lembro que perverso, de fato, é quem não admite sê-lo.
Então, viro meu travesseiro, ajeito o lençol, e volto a dormir.