sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Errando...

Quem nunca errou que atire a primeira pedra!
Alguém? Não? Imaginei... Seria até bobo não admitir que erramos.
Um erro nada mais é do que uma atitude que nos faz nos perder em algum momento, um engano cometido sem querer, um ato inadequado ou impensado em certa ocasião, etc. Porém tudo isso faz parte da evolução do ser humano. É dessa forma que somos criados pelos nossos pais – ou aqueles que nos criou – que diziam qual era a maneira correta de ser e agir, quando ainda não tínhamos controle ou consciência dos nossos atos.
Quando amadurecemos tendemos a não cometer mais os erros que costumávamos. É o momento em que se erra uma vez, e logo aprendemos que aquilo não nos fez bem ou a outro alguém, ou ainda a ambos.
Mas não seria hipocrisia dizer que ao atingirmos nossa vida adulta, quando cometemos um erro não o cometemos mais? Acredito que sim. Não é porque temos conhecimento sobre os valores de caráter, dignidade, e a consciência de nossos atos que não teremos atitudes perpetráveis. Às vezes por conta das circunstâncias que nos encontramos em dado momento, não encontramos saída a não ser cometer algum ato condenável(mesmo que não se tenha a intenção).
Afinal de contas, alguém é perfeito? De caráter primoroso, uma humildade fora do comum, de altruísmo magistral, um senso de humor maravilhoso, uma inteligência indiscutível, e mais pelo menos uns 7 ou 8 adjetivos dignos de admiração suprema? Alguém conhece? Eu não. E será que isso significa perfeição?
Perfeição é algo inatingível. Por isso a chamamos de perfeição. O máximo que conseguimos é ter um aspecto, uma atitude, ou quem sabe realizar um trabalho com perfeição. Aquilo que é perfeito é tão almejado exatamente por ser algo intangível. Logo, não existe um ser humano “perfeito”.
Somos todos cheios de qualidades e defeitos. E tais qualidades podem se tornar inconvenientes, e defeitos podem vir a se tornar virtudes. Como? Basta saber o momento de usá-los.
Nem sempre ser “bonzinho” vai nos levar adiante. Às vezes um pouco de egoísmo, e bater o pé de vez em quando, pode nos ajudar a seguir nossos objetivos. Também ser impulsivo não é condenável em um momento onde é exigida uma voz rápida e ativa.
Todos já ouvimos que quem cala consente. Mas quantos tímidos deixam de se expressar e dar suas opiniões por receio de respostas negativas? E quantos tímidos utilizaram com sabedoria o seu silêncio? Ou seja, tudo no seu limite. Sem pisar, ou maltratar, ou ignorar alguém. Tudo no momento certo.
Nossas características, provenientes da nossa personalidade, são expressadas através das nossas atitudes. Basta verificar o momento certo de agir - ou de não agir - e pensar um pouco mais antes de cometê-las. Não adianta se encher de culpas por errar, ou sair errando como se não houvesse amanhã e não vivesse em sociedade. Errar faz parte do nosso cotidiano, e aprender com os erros é fundamental para nossa evolução.
E fique tranqüilo. Errar é humano.